sábado, 28 de fevereiro de 2009

Classes PH2 - Resultado da Enquete

Olá pessoal.

Depois de ficar algumas semanas no ar, encerrou-se a primeira enquete do NERDCORE DnD Blog!

Tivemos um total de 16 votos...não deu o mesmo sucesso que o paredão do BBB, mas, para mim é um número bem satisfatório em se tratando de um blog que não tem nem um mês de vida ainda!

Vamos à contagem dos votos em nossa urna eletrônica.

As classes mais votadas (com 3 votos cada) foram:
Avenger - Striker - Divine
Bard - Leader - Arcane
Shaman - Leader - Primal

Em "segundos lugares" (com 2 votinhos) temos:
Barbarian - Striker - Primal
Invoker - Controller - Divine

Por ultimo, mas ainda sim lembrados pelo público (com 1 voto cada), foram:
Druid - Controller - Primal
Sorcerrer - Striker - Arcane
Warden - Defender - Primal

Para mim o resultado da enquete foi bem surpreendente, pois espera que classes tradicionais como o Druid e o Sorcerrer fossem mais lembrados, e não imaginava que o Avenger atrairia tanto a atenção dos jogadores. Também imagina que os controllers novos fossem ser mais populares uma vez que a principal reclamação quanto ao PHB 1 é a falta de classes para cumprir este papel.

Bom, falta pouco mais de 2 semanas para o lançamento oficial do PHB2, assim que receber o meu postarei um mini review do livro.

Estou colocando mais uma enquete no ar! Sobre qual mundo vocês gostariam/apostam que vai sair em 2010.

Até a próxima

NC.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Roll X Role - Coment que virou Post

Pessoal!

A discussão no último post foi tão bacana que até gerou um tópico derivado no blog amigo da "Toca de Gnomo" - http://tocadegnomo.blogspot.com/2009/02/interpretacao-versus-regras.html - Leitura recomendada a todos!

[EDIT ON]
Olhem também o blog do Anão Picareta, que está tratando do tema!
http://anaopicareta.blogspot.com/2009/02/wargame-vs-roleplay.html
[EDIT OFF]

Como a discussão se alongou bastante, fiz um comentário que acho que ficou bem legal e acabei de "promovê-lo" a post!

Ai segue:

Olá!

Eita que discussão acalourada!

Não sou o dono da verdade, mas quero colocar um pouco de razão na discussão...querendo ou não invariavelmente, sempre que falamos de "roleplaying" acabamos voltando à velha discussão de DnD X Storytelling.

Concordo quando vocês colocam que o roleplaying não depende única e exclusivamente do jogador, mas existem sistemas que incentivam mais a interpretação, assim como concordo com a colocação de que o DnD é praticamente um Wargame mais complicado.

Mas vamos fazer uma analogia

Um jogo de DnD descompromissado e com jogadores avacalhados acabará sendo um jogo um 99% de Roll e 1% de Role. No entanto um grupo mais engajado, e motivado e que queira fazer um jogo diferenciado pode chegar a fazer um jogo com 50%/50%

Por sua vez o Storytelling se jogar com um grupo avacalhado (x-men noturnos) acabará com um relação de 70% Roll X 30% de Role, mas se o grupo for um grupo experiente e tudo mais a relação poderá ser 90%/10%.

O que eu quero concluir é que o sistema storytelling é mais propício para o Role, mas um grupo bacana de DnD pode ter uma experiencia de Role igual ou maior que um grupo mediano de Vampire.

Não gosto da separação que "encontros sociais" são de Roleplaying e encontros de combate são Rollplaying. Considero que você pode realizar uma excelente interpretação mesmo em jogos mais focados em combate, adicionando pequenas "perks" no seu personagem, tipo o Cleric que sempre clama pela força de seu deus fazendo uma oração a cada cura realizada, ou o mago que não gosta de matar monstros e sim captura-los para realizar experiencias depois, ou o anão que tem uma relação amorasa com seu machado de batalha e por ai vai...

Abs e até a próxima

NC.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

NPC - Não é Jogador mas tem personalidade!

Olá jogadores e DM's!

Este post, meio que foi ideia do meu irmão....Quando conversavamos sobre o blog e sobre um site que em breve ele vai lançar, ele jogou na mesa a seguinte ideia: "Por quê você não comenta dos momentos legais da nossa campanha de 4e, tipo aquela luta da barricada"?

Apenas para situar os leitores, a referida luta se passa na campanha Thunderspire Labirynth, [Zona de Spoiler On] nesta aventura os PC's seguindo pistas na busca de camponeses sequestrados chegam ao Horned Hold, uma fortificação Duegar. Para entrar na fortaleza eles enfrentam alguns orcs com lanças que atacavam pelas frestas da porta. Para dar cabo dos orcs eles tiveram que detonar a porta de entrada. Entretanto, com o combate foi apertado e eles precisaram retonar para dentro da Dungeon para fazer um Short Rest, já que escutam barulhos vindos dos cômodos próximos. [Zona de Spoiler Off]. O que tornou esta eventura especial para o grupo, não foi necessariamente o combate inicial em si, mas os eventos que se sucederam.

Ao retornarem do Short Rest os PC's encontram uma barricada feita com os corpos dos orcs e pedaços de madeira da porta detonada, e o cômodo de entrada totalmente vazio. Quando o rogue/acrobata do grupo tentou entrar no cômodo fazendo uma pirueta por cima da barricada, ele é surpreendido por uma magia de fogo que incendeia a pilha de corpos e madeira. A "bola de fogo" veio de um mago inimigo que espreitava pela porta ao fundo da sala. Utilizando a barreira de fogo com elemento estratégico os defensores da fortaleza tentaram (inutilmente) conter o avanço dos aventureiros.

O que tornou este combate especialmente memorável para o meu irmão, não foram os monstros enfrentados, a ambientação ou a história, e sim o fator surpresa promovido pela "personalidade" dos inimigos.

Acho que vale comentar o processo criativo do evento.

Na minha cabeça, como mestre da campanha, já havia previsto as seguintes opções "se ficarem de bobeira aqui, os outros inimigos virão investigar o barulho, mas se adentrarem a fortaleza neste momento, os combates seguirão conforme previsto", ai questionei os PC's o que eles gostariam de fazer, e eles respondem "Precisamos de um short rest, mas vamos para dentro da dungeon, para evitar surpresas".....bom isso não estava no script. Informo aos PC's que eles precisariam correr por uns 15/20 minutos até chegar num ponto aparentemente seguro para descansarem.

Nesta hora tive que improvisar..... a escolha fácil (e normalmente as escolhas fáceis não são as melhores) seria de manter o previsto e deixar os inimigos paradinhos na sua sala esperando os invasores chutarem sua porta. Não foi essa a escolha que tomei, decidi por incrementar o encontro! Dei uma rápida olhada nos monstros dos próximos encontros e verifiquei quantos eram, qual a inteligência e poderes que eles tinham. Analisei e pensei o que eles fariam se encontrassem a porta da fortelza detonada e seus vigias mortos, entretanto sem sinal dos invasores. Decidi que os monstros preparariam uma armadilha e fariam um tocaia esperando o retorno dos aventureiros, assim montaram uma barricada com os corpos e restos de madeira do cômodo, jogaram óleo na barricada e o mago ficaria espreitando na greta da porta para incendiar a barricada assim tentassem passar pelo obstáculo.

Muitos dizem que o DnD 4e matou o role playing, e eu discordo. Com certeza é um jogo mais focado no combate, as mesmo no combate existe espaço para a interpretação, improviso e personificação, não só por parte dos PC's mas também por parte do DM também. Para mim são os pequenos detalhes que separam um sessão de jogo qualquer de um evento para se lembrar!

Até a próxima!

NC.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Post Randômico de Carnaval

Olá pessoal, nem estava pensando em postar por esses dias...mas aí me lembrei que nerd que é nerd mesmo não curti folia de carnaval.

Vamos ao que interessa!

1º Ponto - Enquete no Rolando 20
Gostaria de agradecer ao Anand e ao Sales do Rolando 20 (que com certeza vocês já conhecem) por adotarem uma sugestão minha de enquete e colocarem em votação no site deles (para mim o melhor site de DnD nacional).
Ai vai i link http://www.rolando20.com.br/jogador-dm-ou-ambos/

2º Ponto - Mudança de endereço do Forum Vozes/TPK
Olha como são as coisas, o pessoal do Vozes (Marcelo, Netão e Rodolfo) fez um forum para que os ouvintes comentassem sobre os seus episódios e tivessem um contato mais próximo com os "apresentadores"....só que rapidamente o forum ficou movimentado e eles abriram espaço no seu forum para discussões sobre outros podcasts nacionais de RPG (Rolando 20 e do ZBcast). Então na próxima semana o "vozes.forumeiros" que já havia adotado uma nova alcunha (TPK - Total Podcast Kill), passará a ser hospedado numa nova url http://tpkbrasil.forumeiros.net/ . Quem é registrado no forum já deve ter recebido um e-mail informando as mudanças, mas quem ainda não é, está perdendo uma ótima oportunidade de participar de um forum bem bacana! Até "segundo ordem" o forum permanece no http://vozes.forumeiros.com/

3º Ponto - PHB 2 Gameday em BH
Devo receber nos próximos dias o kit oficial da WotC/Devir para realizar o PHB 2 Gameday, assim tentarei entrar em contato com o pessoal da Leitura (principal redudo de RPG em BH) para ver se é possível promover este evento lá. O que eu posso adiantar da aventura é que será para 5 jogadores de 11º Nível e terá uma classe do PHB1 (e outras 4 do PHB 2), esta classe terá algumas novas opções de jogo de um livro que só será lançado mais para o meio do ano.....Quem for de BH e quiser dar sugestões entre em contato!

Por hora é só!

NC.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PHB 2: Quase um preview - As Classes

Olá olá jogadores de RPG!

Hoje estamos a exatos 27 dias do grande lançamento do Players Handbook 2, ou PHB2 para os íntimos. Com certeza este novo livro dará uma nova dimensão e uma infinidade de opções para os jogodores e mestre de DnD.

Como já é fato conhecido o livro será focado nas classes que utilizam a nova fonte de poder, o "Power Source Primal", além de trazer adições às classes Divinas e Arcanas. Hoje pretendo comentar um pouco sobre o que esperar das novas classes.

Avenger - Divine - Striker: Inicialmente era um classe que eu não punha muita fé....mas "fé" esse porrador tem de sobra! Com os previews e com as informações extraídas dos jogos realizados na New York Comic Con e no DnD Experience, o Avenger tem se mostrado uma classe bastante interessante. Apesar de pouca armadura (apenas Cloth) ele não fica desprotegido pois tem uma espécie de escudo divino que dá um upgrade no AC. Além disto é uma classe própria para usar armas de duas mãos. Será um classe bem interessante de se intrerpretar, atuando como um misto de fanático religioso e avatar divino.

Barbarian - Striker - Primal - Classe que foi incorporada ao "panteão" básico no DnD 3.x mas ficou de fora do PHB 1 da 4e. Foi a primeira classe do PHB2 que teve seus detalhes revelados, pois fez parte de um longo e extensivo playtest da WotC. O diferencial desta classe são suas "Rages", funcionando como uma espécie de "stance" de combate e garantindo algum bonus até ser "desligada", estas "Rages" também podem ser trocadas por um super golpe que tira vários [W] de dano. Esperem por danos massivos em suas mesas!

Bard - Arcane - Leader: Uma das duas classes básicas do AD&D que foi omitida do PHB (junto com o Druid), o "Menestrel" faz sua gloriosa aparição na 4e. Até o momento as classes de líder são as que têm se mostrado com mecânicas as mais originais e distintas entre si, e não é diferente com o Bardo. O que podemos destacar dos previews é que ele poderá usar instrumentos musicais como implementos, terá vários poderes para dar buff/debuff no campo de combate, além de alguns poderes de cura, inclusive um canção para melhorar o healing surge da party durante os descasos curtos. Outro destaque interessante do bardo é que ele terá uma mecânica diferenciada para fazer multiclassing, será que teremos um canditado a combador-mor? Só o tempo dirá!

Druid - Primal - Controller: Sem dúvida uma das classes mais "overpower" da 3.x, que precisou ser "quebrada" entre 3 classes (Druid, Shaman e Warden) para não desequilibrar na 4e. O Druid perdeu parte de sua versatilidade mas manteve sua principal mecânica, o "shapeshifting", que pode ser realizado gastando apenas uma "minor action". Creio que podemos esperar magias focadas no clima e na natureza, tais como relâmpagos, tufões, "entagles" e similares.

Invoker - Divine - Controller: Mais uma classe que faz o seu "debut" no mundo de DnD. O que se sabe é que o invocador terá alguma mecânica de conjuração, entretanto pouco detalhes foram divulgados. Espera-se que ele também tenha alguns danos "radiant" em área para que esta classe se torne o terror para os mortos-vivos!

Shaman - Primal - Leader: Lembro-me do shaman ter sido lançado num livretinho capenga de AD&D que um amigo trouxe do EUA, não tenho certeza que ele tenha sido publicado em outros livros posteriormente. Atuando como líder sabemos que ele terá que cumprir o papel de band aid do grupo, mas além disto, o Shaman, ou Xamã, poderá conjurar espíritos companhareios para auxiliá-lo no campo de batalha.

Sorcerer - Arcane - Striker: O "primo pobre" do wizard está de volta, só que ao contrário da 3.x, o Feiticeiro promente ser uma classe bem diferente e mais interessante. O destaque é que o sorcerer utilizará um poder arcano mais cru, vindo de alguma herança sanguinea. É provavel que tenha alguns poderes de closse burst com dano alto para representar um certo descontrole sobre os poderes.

Warden - Primal - Defender: O único defender do PHB2 é também um classe nova. A primeira coisa que chama atenção no Warden é o seu alto HP, já começa com 17+CON e aliado a uma feature que permite que some-se o bonus de CON no AC, podemos esperar personagens duros na queda. Possui uma mecânica para marcar os inimigos que funciona melhor com armas de reach, o que acaba por prejudicar um pouco seu AC, mas nem por isso enfraquece o personagem.


E ai, qual a classe que parece ser mais interessante? Não se esqueçam de votar na enquete ai do lado -->


Continuem rolando os dados!

NC.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Escolhendo o grupo certo

Caros viciados em DnD e RPG's de um forma geral,



O post anterior (sobre traduções e livros em portugues e ingles) deu uma certa polêmica, e me fez pensar sobre "quais são as possiveis variaveis em uma mesa de RPG que podem fazer o seu jogo ir para o buraco?". Creio que infelizmente muitos de nós já passaram por essa experiência, então vamos dar uma olha neste fatores que podem gerar incompatibilidade entre "mestresXjogodores" e entre "jogadoresXjogadores".


Português X Inglês
Esse tema foi abordado alguns "clicks abaixo". Talvez seja um dos principais conflitos que exitam entre a Geração Xerox (quem começou a jogar nos anos 80, ainda sem versão dos livros em portugues) e a Geração Pátria Amada (aqueles que começaram a jogar nos anos 90 com a massifição do RPG e com o lançamento de vários produtos em portugues). Considero que o grupo precisa falar uma mesma lingua, ou se fala "will" ou se fala "força de vontade", por mais que se tratem da mesma coisa, é importante que a linguagem seja a mesma

Role Playing X Roll Playing
Existem grupos só querem saber de pancadaria, de forma que rolar um dado e tirar um 20 é o máximo que se pode fazer durante aquelas 4 horas sentadas numa mesa. Outros grupos adoram socializar com os NPC's e nem muito se importam com os status do personagem, desde que ele tenha uma história interessante. Muito se diz sobre o 4e, e diz que o DnD "saiu do armário" e retornou às origens de ser uma espécie de wargame. Isto é bom? Sim para quem adora um "Roll Playing"!

DnD X Gurps X Story Telling X Tantos outros....
No começo de tudo havia apenas o DnD....mas com o passar dos anos sugiram outros clones, alterações e evoulções. Sempre existem os seguidores fieis dos sistemas e isso gera uma rixa (nem sempre) saudável. Já joguei muito RPG...ADnD, DnD 3.x, DnD 4e, Vampire, Werewolf, Tagmar, Marvel Superheroes, Castle Falkenstein, WWII Homebrew ....dentre outros....entretanto nunca rollei um dado em GURPS, pode ser preconceito, rixa, ou o que seja, a verdade é que eu, com certeza dificilmente funcionaria em uma mesa de GURPS. Neste ponto o mestre é o dono da decisão, ele vai mestrar o sistema que achar mais interessante e conveniente para a história, entretanto se é um sistema que o jogador não gosta ou tem aversão é melhor nem sentar na mesa para rolar os dados, pois um jogador infeliz pode acabar com toda a mesa.

Open Roll X Screen Roll
Pode parecer bobagem, mas o simples fato de "onde" o DM rola os seus dados pode dizer muito sobre uma mesa de RPG. O normal é o DM usar o "Screen Roll", ou seja os dados são rolados atrás do screen/escudo e os PC's são apenas informados do que aconteceu, é o mais comumente usado, na prática o DM nem precisaria rolar dado algum, apenas direcionaria a história de forma que achasse melhor, "roubando" nas roladas de dado. Já o "open roll", onde o DM rola os dados na frente do grupo é um método mais justo, entretanto arriscado, poiso DM não pode roubar, nem para os monstros, nem para os PC's....então aquela ajudazinha divina, acaba deixando de existir.

Medieval X Moderno X Futuro
Esse quesito é muito atrelado ao sistema, mas enquanto o sistema define o bloco de regras a serem utilizados, pensar na ambientação e sua localização espaço-temporal é também um fator crítico para que um grupo tenha sintonia com o DM e a mesa tenha sucesso em trazer diverssão a todos.

Estória X Realismo
O DM deve sempre também definir até que ponto o realismo deve afetar na estória (com E pois se trata do enredo, não dos fatos históricos). Já ouvir falar de mesas que afundaram porque o bárbaro (burro com o figurino manda) resolveu misturar enxofre com cocô de morcedo e mais alguams coisa para criar uma pólvora casaeira e explodir alguma coisa. Até que ponto o conhecimento fora do jogo dos jogadores pode afetar no andamento do jogo...eu mesmo já utilizei um barco virado para baixo como uma especie de submarino medieval....

IC X OOC
IC significa "in character" e o OOC (out of character). Isto quer dizer até que ponto os jogadores podem conversar entre si, e cometar sobre o jogo, sem que se seus personagens conversem entre si. Por exemplo: Deve-se permitir que se diga na mesa "Ô José, manda o seu ladrão vir para este quadrado aqui, porque assim no round seguinde nos podemos flanquer este cara". Eu particularmente acho que isso atrapalha a fluidez do jogo, entretanto eu permitira que o mesmo jogador dissesse: "Merkil Mão-Leve, ajude-me a enfrentar este oponente!". A diferença é que ao fazer isto o oponente sabendo que o ladrão poderia o flanquear poderia tomar uma ação defensiva e quebrar a estratégia.


Bom pessoal, por hora é só.

Esquei de algum fator? Já ocorreram conflitos nas suas mesas sobre estes temas? Qual é a melhor combição para vocês? - Postem e Comentem!

NC.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Traduções: Dois lados de um mesmo quarter dollar

Pessoal,

O comentário do Phytonesco no post anteriror me fez lembrar de dois podcasts que escutei recentemente:

O vozes do terceira terra (do Marcelo, Netão e Rodolfo)
http://vozes.mypodcast.com/2009/02/Sesso_16_Tradues-182206.html

e o D3 System (do Douglas da Devir)
http://d3system.com.br/d3cast04/

Ambos podcasts comentam de um tema sempre polêmico entre os jogadores de RPG: Devemos usar o material nacional ou o importado?

Infelizmente, apesar de essencialmente terem o mesmo conteúdo, livros em portugês e em inglês são igual água e óleo, não se misturam, nem por um ca$*%#@#. É comum que cada grupo defina o seu padrão (inglês ou português) de jogo, e inclusive jogadores que não se adaptem ao padrão podem acabar excluídos do grupo. Mais uma vez, não creio que haja uma resposta de qual é melhor, apesar de exitirem benefícios em ambos.

Livros em inglês:
Existem mais opções e volumes que são lançados, sem falar, que por se tratarem da lingua original, são chegam primeiro às mãos dos jogadores e DM's. Existem muitos termos só fazem sentido na forma na qual foram escritos, e acabam se perdendo na traduções. E de bonus você ainda pratica uma nova lingua, o que é sempre bom!

Livros em portugês (traduzidos):
Não necessariamente chegam a ser mais baratos, mas tendem a ter um custo menor para o jogador que se mostrar paciente. É mais adequado para alguns jogos que abrangem um público mais infantil e podem promover o bom hábito da leitura ainda numa "tenra idade". Desconsidarando algumas anomalias e aberrações que podem aparecer no processo de tradução, os livros em português já podem ser traduzidos numa versão corrigida, eliminando as "erratas" (mas isso nem sempre é feito).

E ai pessoal, qual a sua preferência?

Até a próxima iniciativa

NC.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

DnD 4e 2009...o que vem por ai

Olá pessoal!

2009 mal começou e o ano já promete ser excelente para os jogadores e DM's de DnD. A WotC promete lançar muita coisa boa esse ano, e já começaram com o pé direito com o lançamento de Janeiro, o Open Grave, um suplemento no estilo do draconomicon focado apenas nos Desmortos...mas, o que mais vem por ai?

Fevereiro
Dungeon Delve - Talvez o livro mais diferente do ano...não terá flumph (ambientação) nem crunch (regras), mas será uma série de 30 mini-dungeons prontos para jogar numa sessão de RPG. Creio que será uma excelente opção para mestres iniciantes e grupos irregulares. Fato curioso é que este livro utiliza a primeira capa que foi apresentada como do PHB, esta capa foi substituida posteriormente por ter sido considerada muito sombria.

Março
Player's Handbook 2 - Novas classes, novas raças e um novo "power source" precisa dizer mais? Podem comprar!
Assault on Nightwyrm Frotress (P3) - Sexta aventura pronta lançada, a 3 focada em desafios de paragon path, e promote levar os jogares até próximos ao nível épico!

Abril
Arcane Power - Assim como o Martial Power (talvez o melhor suplemento do ano passado), esse será um livro focado em dar mais opções de jogo aos players, só que desta vez focado nas classes arcanas: Wizard, Warlock, Bard e Swordmage. Além disto promete trazer regras para se jogar com os familiares!
Death's Reach (E1) - A sétima aventura do pacote básico, e a primeira dos níveis épicos. Quem já jogou o "Keep on shadowfell" sabe o que esperar do produto

Maio
Monster Manual 2 - Podem esperar mais umas duzentas páginas de novos mostros e o retorno de alguns clássicos. Além daquele macaco bizarro da capa do livro podem esperar também os Dragões Metálicos.

Junho
Eberron Campain Guide - Seguindo a política de lançar um mundo por ano, 2009 é a vez do Eberron. Esperamos que a WotC tenha aprendido com o erros que fez nos livros do FR 4e, que foram considerados os mais fracos do ano passado. Tenho curiosidade de conhecer este mundo de RPG, mas isso vai depender da qualidade do material!
Kingdom of Ghouls (E2) - A oitava aventura do pacote básico, e a segunda dos níveis épicos.

Julho
Divine Power - O mesmo que o Martial Power e o Arcane Power só que desta vez focado nas classes do poder Divino: Cleric, Paladin, Invoker e Anvenger.
Eberron Player's Guide - Também espero por melhorias neste livro em relação ao do FR. Já sabemos que teremos a classe do Artificer e mais algumas raças como o Warforged.
Seekers of the Ashen Crown - Aventura iniciante para o mundo de Eberron, faz parte do pacote anual de WotC do mundo do ano.

Agosto
Adventurer's Vault 2 - Quando o 4e foi lançado, foi criada uma política de que os livros seriam apenas para os DM's (aventuras, draconomicon, open grave) ou só para os jogadores (os players guides e a série xxxxx power). Entretanto quando se trata de um livro sobre itens mágicos essa regra não se aplica. Talvez por isso mesmo tenha sido um dos livros mais elogiados (e talvez vendidos) do ano passado. Não se pode esperar menos desta edição, ainda mais com itens mágicos próprios para as classes do PHB2.
Revenge of the Giants - Primeira aventura fora da série principal de 9 aventuras (3 para cada tier), e das aventuras do mundo do ano. Estão anunciando como uma "super-adventure", espero que o livro traga mais que apenas uma aventura...só o tempo dirá!

Setembro
Dungeon Master Guide 2 - Considero o DMG 4e o melhor DMG que o DnD já teve...será que a sequencia superará o original?

Outubro
Primal Power - Novas opções de jogo para as classes Primais: Brabarian, Druid, Warden e Shaman.
Prince of Undeath (E3)- Ultima aventura da série básica. Espere lutas épicas enquanto os pc's chegan ao trigéssimo nível!

Novembro
Draconomicon 2: Metalic Dragons - Sinceramente espero pouco deste livro, gostei mais do draconomicon da 3.x. Um livro para DM, focado em monstros bons?

Dezembro
Plane Bellow - Pouco se sabe deste livro que foi anunciado apenas na ultima semana durante o evento DnDXP. Assim que souber mais posto para vocês.

E ai o que pretendem comprar!?

Por hora é só!

Continuem jogando

NC.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Martial Controller, por que não?

Olá viciados em DnD!

Existe uma questão polêmica que me deparei desde que pus as mãos na minha cópia do PHB: Poque diabos não temos um martial controller?

Creio que resposta não seja simples nem ao menos haja uma única resposta, mas ai vai minha teoria.

Não havia espaço para uma quinta classe martial
Imagino que durante o processo criativo e produtivo do PHB a equipe de game designers teve que tomar algumas decisões, e que acabaram excluindo a existência do martial controller do livro:
1-Seriam utilizados 3 dos 8 power sorces descritos no livro
2-A distribuição seria 4/2/2 para viabilizar a séria de livros "Blablabla Power" logo de cara
3-O source escolhido, para ter maior destaque, seria o martial, pois assim como nas outras edições, o primeiro suplemento de classes sempre era voltado para o Fighter
4-Das classes tradicionais, o rogue e ranger também fariam parte deste source. O rogue é uma das 4 classes básicas e o ranger, mesmo que mais adequado para o source Primal, não poderia ficar de fora do livro.
5-Era necessária uma classe de outro power source que também pudesse curar os personagens, principalmente para dismistificar a questão da "magical healing" de DnD, e implementar as novas mecânicas como Seconde Wind e Healing Surges. Assim criaram o Warlord, uma classe martial que exerceria o papel de líder.

Desta forma, mesmo que tivessem a intenção de criar sempre 4 classes, uma de cada role, para cada power source, a regra já estava quebrada antes mesmo de ser criada!

Mas ai fica a dúvida....como poderia ter sido o Martial Controller?

Penso em 3 alternativas, vamos a cada uma delas:

Swashbuckler
Essa classe chegou a ser fortemente especulada durante o processo criativo do players, mas em algum momento foi descartada. Sempre que penso num swashbuckler imagino um pirata galante, realizando diversas piruetas e lutando com vários inimigos ao mesmo tempo. Imagino que esta classe poderia ser um controller focado em alta movimentação capaz utilizar vários golpes sujos/baixos para incapacitar (golpe baixo), cegar (jogar arreia no olho) ou derrubar (rasteira) oponentes, além de alguns close burst para demonstrar a habilidade com a espada para enfrentar vários inimigos juntos.
Creio que deveria ter HP mediano, treinado em leather armor, com golpes e poderes de DEX e/ou CHA.

Gladiador
Mesmo que esta classe tivesse sido especulada, não creio que tivesse chegado ao PHB, pois com certeza Darksun vai ser lançado para 4e e estão guardando esta classe para este glorioso momento. Como controller, o gladiador seria focado em armas com reach (tridente) para evitar o combate, além de contar com ataques que rede para prender os inimigos. Ataques com close burst 2 seriam bem interessantes também.
Seria uma classe HP mediano, treinado em Hide armor, e vários poderes focados em CON.

Ranger (!?)
Essa classe ESTÁ no PHB, mas não é um controller.....porém creio que poderia ter sido. O ranger precisaria de um "aproach" diferente mas talvez fizesse um martial controller diferente. Imagine um ranger, com um pet, armadilhas e flechas com truques! Imaginou? Sei que é muito WoW, mas com o tratamento devido o ranger poderia ser um bom arqueiro com aspectos de "crowd control".
Sem grandes mistérios, com HP mediado, treinado apenas em leather armor, e com ataques focados em WIS e DEX.

Bom pessoal, essa foi minha avaliação do tema "Martial Controller".

O que acham? Comentem!

Abs.

NC.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Players Handbook 2 quase chegando!

Olá viciados em DnD!

Como vocês já sabem (ou deveriam saber) sai em pouco mais de um mês o Player's Handbook 2, mais precisamente na terceira terça-feira do mês.

Assim como o jogo mudou muito da 3.5 para a 4e, a estratégia comercial da WotC também sofreu um "upgrade". Quero ressaltar que não sou partidário de muita coisa que a WotC fez ou faz, apenas entendo o ponto de vista deles, de que eles são uma empresa e para continuar a fazer livros, eles precisam vender livros.

Bom, a nova estratégia de vendas da WotC é de lançar todo ano um pacote dos 3 livros básicos, sempre buscando expandir o jogo, e não limitando o conteúdo aos 3 livros iniciais. Desta forma teremos todo ano um novo Players, um novo DMG e um novo Monstrous Manual. Se isso vai ser funcionar, só o tempo dirá.

Por enquanto só nos resta esperar mais algumas semanas e torcer por um conteúdo de qualidade no novo PHB. Coloquei ai do lado uma enquente para ver qual a classe vocês acham que vai ser a mais interessante deste novo players.

Até a próxima!

NC.

Podcast da WotC: Open Grave e DnDXP

Passou, cabou de sair lá no site oficial:

http://www.wizards.com/default.asp?x=dnd/4pod/20090208

Vamos ver o que eles comentam sobre um dos melhores lançamentos de 4e até agora.

NC.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Review - Players Handbook

Vamos começar pelo mais fácil (ou não...)

O "Players" (como carinhosamente chamamos principal tomo de RPG) da 4e possuiu diversas similaridades com o PHB de DnD 3.x. Alguns conceitos ainda são os mesmo (vc rola o D20, soma com alguma coisa e compara com um número para ver se vc teve sucesso ou não)

O que está lá:
1) O Básico:
Introdução ao RPG, explicação dos dados, o que é um DM, etc. Era bem natural de se esperar esse tipo de coisa no livro, uma vez que é nítido que a WotC (para o mal ou para o bem) resolveu reduzir a faixa etária do DnD.

2) Regras de criação de personagens:
Apesar do esquema de bonus de atributos ter continuado o mesmo (+1 a cada 2 pontos de atributo acima do 10), não existe mais rolagem de atributos, agora é um esquema de compra de pontos que deixa os personagens mais equilibrados. Outra mudança interssante foi separação dos níveis em "Tiers" ou faixas, e a adição de mais 10 níveis de personagem!! (agora todo mundo pode ir até o nível 30).

3)Raças
Só no DnD original que a sua raça também era sua classe (anão, halfling e elfo), depois disto a criação dos personagens sempre passou pela escolha de uma classe e uma raça. O PHB conta com 5 raças já bem conhecidas (humano, hafling, elfo, meio-elfo e anão) e 3 novas (eladrin, uma espécie de high-elf, dragonborn, um draconiano mais bacanudo e tiefling, uma raça meio infernal já presente no FR 3.5)

4)Classes
Assim como nas raças, houve a proposta de um novo mix entre o velho e o novo. São um total de 8 classes, sendo 6 tradicionais (Cleric, Fighter, Paladin, Ranger, Rogue e Wizard) e 2 novas (Warlord, um espécie de comandante medieval e o Warlock, um bruxo arcano). As duas grandes novidades neste quesito foram a criação/formalização de papéis para as classes (não que isso não existisse, mas agora está explícito) e a eliminiação das listas de magias.

Na questão dos papeis eles criaram o Defender (uma espécie de tank para segurar a linha de frente do combate), o Leader (que cuida de dar bonus para a party e curar) o Striker (responsável pelo dano) e o Controler (com danos menores que o striker mais com mais poderes de área). Esta mudança foi uma das maiores críticas ao DnD 4e, pq o tornou muito parecido com um MMORPG (quem já jogou WoW sabe do que eu estou falando)

Quanto às listas de magia, agora eles estão incorporadas a cada classe sobe a forma de poderes e até mesmo as classes que não são “caster’ ganham os seus “golpes” diferenciados. É uma mecânica interessante pois confere um certo apelo cinematográfico ao jogo.

5)Skills e Feats

Estes duas mecânicas da 3.x continuam presentes no 4e. As principais mudanças foram a redução da lista de skills através do agrupamento e criação de skills mais genéricas e a integração das regras de multiclassing através de feats que te permitem ter um “gostinho” de uma outra classe.

6)Itens
A lista de itens continua lá...armas, armaduras, bagulhos de viagem. Neste ponto a principal mudança foi a inclusão da lista de itens mágicos, que antes morava no Dungeon Máster Guide.

7)Regras de combate
Ainda funciona quase da mesma maneria. Algumas coisa foram simplificadas (movimento) e outras melhor organizadas (o que cada tipo de ação faz). Talvez a principal alteração aqui seja que Fortitude, Reflex e Will não são mais jogadas que o defensor faz, mas sim são defesas que são atacadas, assim como o AC.

Este foi o Review comentado do PHB, espero que tenham gostado!

Back in the game

Creio que como a maiora dos jogares de DnD que se aproximam dos 30 anos, a frenquência com que jogamos reduz bastante pois acabamos tendo que conciliar a vida real com a vida legal. No ano passado o meu cunhado resolveu reviver o nosso tão amado hobby mestrando aventuras de DnD 3.5. Depois de uma campanha meio falha de Ravenloft que terminou com um TPK, fui convocado para integrar o grupo. Assim iniciamos uma nova campanha, agora jogando o excelente "Expedition to Castle Ravenloft", que é uma re-edição e expansão da clássica aventura I6 do DnD original. Aventura esta escrita por Tracy Hickman (na época um jovem game desginer que posteriormente foi um dos progenitores de Dragonlance - coisa pouca é bobagem, e olha que ele é mormon!)



Onde que entra o Keep on Shadowfell na bricadeira? Já chego lá.



Enquanto jogavamos a campanha de Ravenloft fomos também reconstruindo e incrementando nossa biblioteca de livros. Além de quase todos os livros de Dragonlance 3.5, comprei tambem as paradas novas de 4e, mais pela curiosidade no começo, mas também já vislumbrava o futuro dos jogos do nosso grupo.



Acontece que o nosso mestre começou a sofrer do mal da falta de tempo. Neste momento, resolvemos paralisar nossa campanha de Ravenloft (estavamos à porta do castelo) e iniciar uma nova campanha, no começo o grupo foi relutante mas optamos pela 4e. Como tinha algum tempo que eu não mestrava, e tempo não me sobrava tanto assim, resolvi mestrar a campanha pronta e introdutória à 4e, a agora famosa, Keep on Shadowfell (ou Fortaleza no Pendor das Sombras - Pendor wtf?).



Montamos um grupo de 5 pessoas (1 DM e 4 jogadores) e encaramos o desafio. Incentivei o grupo a experimentar e testar as novidadas da 4e, e depois de umas 2 horas de leituras e discussões sobre as regras básicas a nossa primeira "party" estava montada, e consistia de: Dragonborn Warlord, Meio-Elfo Warlock, Elfo Ranger e Dwarf fighter.



So it begins (again)....

Bem Vindos

Boa tarde, boa noite, bom dia jogadores de Dungeons and Dragons,

Sejam bem vindo ao meu blog que falarei do mundo de DnD, não só das novidades (e reviews da 4e) mas também de algumas velharias, classicos e tranqueiras.

Tentarei fazer postagens diárias sobre o meu, o seu, o nosso hobby preferido, tranzendo informações sem ser mais um fazendo "mais do mesmo".

Bom, como manda a etiqueta, devo me apresentar.

Me chamo Felipe, sou de 1980 (por hora tenho 28 aninhos), atendo pela alcunha de Nerdcore (dentre outras), sou mineiro de BH, atualmente trabalho em São Paulo e jogo RPG a uns 15 anos.

Agora que terminaram as firulas iniciais, é mãos à obra!