terça-feira, 3 de novembro de 2009

Primal Power - Review

Recentemente chegou para mim (direto da amazônia, como diria o tio Nitro) o excelente livro Primal Power. Talvez pelo fato de eu estar jogando com um shaman ou pelo fato da próxima campanha que vou mestrar contrar com um Druid e um Warden, resolvi passar este livro na frente da minha lista de leituras.

O que posso dizer é que o livro segue o mesmo padrão dos demais livros da série “Power” da 4e: Capa dura com acabamento brilhante, mesmo tipo de papel, mesmo número de páginas (salvo engano), imagens de página e meia na abertura de cada capítulo e tudo mais. Ou seja a parte gráfica continua excelente, salvo uma ilustração ou outra que parece refugo da 3.x. Na estrutura de capítulos a coisa também se mantém igual, com 1 capítulo para cada classe (shaman, druid, warden e barbarian) e um quinto capítulo para as opções (basicamente feats, epic destinies, etc.).

O que tornou este livro excepcional e o fez destacar perante o restante dos livros “Power” foi a quantidade de fluff adicionada, principalmente em se tratando de um livro focado em aumentar as opções de poderes e customização dos jogadores. Primeiramente nos capítulos específicas de cada classe tem 2 ou 3 páginas sobre a história da classe e como o jogador pode interpretá-la. Por exemplo no capítulo do shaman o livro destaca que o companheiro espírito pode ter qualquer forma desejada e sugere inclusive algumas possíveis origens dando uma excelente margem para interpretação entre o espírito e o shaman. No quinto capítulo praticamente metade das páginas estão dedicadas à história dos esperítos e relação destes na guerra entre os deuses os primordiais.

Outro ponto que de destaque é a quantidade de imagens que mostram os minotauros como “heróis”. Se já não soubéssemos que eles estariam presentes no PHB3 esta seria uma confirmação.

Meu veredicto é que é sem dúvida um livro obrigatório para quaisquer jogadores que estejam utilizados classes primais e também para qualquer DM que queira enriquecer suas campanhas.