sábado, 7 de fevereiro de 2009

Review - Players Handbook

Vamos começar pelo mais fácil (ou não...)

O "Players" (como carinhosamente chamamos principal tomo de RPG) da 4e possuiu diversas similaridades com o PHB de DnD 3.x. Alguns conceitos ainda são os mesmo (vc rola o D20, soma com alguma coisa e compara com um número para ver se vc teve sucesso ou não)

O que está lá:
1) O Básico:
Introdução ao RPG, explicação dos dados, o que é um DM, etc. Era bem natural de se esperar esse tipo de coisa no livro, uma vez que é nítido que a WotC (para o mal ou para o bem) resolveu reduzir a faixa etária do DnD.

2) Regras de criação de personagens:
Apesar do esquema de bonus de atributos ter continuado o mesmo (+1 a cada 2 pontos de atributo acima do 10), não existe mais rolagem de atributos, agora é um esquema de compra de pontos que deixa os personagens mais equilibrados. Outra mudança interssante foi separação dos níveis em "Tiers" ou faixas, e a adição de mais 10 níveis de personagem!! (agora todo mundo pode ir até o nível 30).

3)Raças
Só no DnD original que a sua raça também era sua classe (anão, halfling e elfo), depois disto a criação dos personagens sempre passou pela escolha de uma classe e uma raça. O PHB conta com 5 raças já bem conhecidas (humano, hafling, elfo, meio-elfo e anão) e 3 novas (eladrin, uma espécie de high-elf, dragonborn, um draconiano mais bacanudo e tiefling, uma raça meio infernal já presente no FR 3.5)

4)Classes
Assim como nas raças, houve a proposta de um novo mix entre o velho e o novo. São um total de 8 classes, sendo 6 tradicionais (Cleric, Fighter, Paladin, Ranger, Rogue e Wizard) e 2 novas (Warlord, um espécie de comandante medieval e o Warlock, um bruxo arcano). As duas grandes novidades neste quesito foram a criação/formalização de papéis para as classes (não que isso não existisse, mas agora está explícito) e a eliminiação das listas de magias.

Na questão dos papeis eles criaram o Defender (uma espécie de tank para segurar a linha de frente do combate), o Leader (que cuida de dar bonus para a party e curar) o Striker (responsável pelo dano) e o Controler (com danos menores que o striker mais com mais poderes de área). Esta mudança foi uma das maiores críticas ao DnD 4e, pq o tornou muito parecido com um MMORPG (quem já jogou WoW sabe do que eu estou falando)

Quanto às listas de magia, agora eles estão incorporadas a cada classe sobe a forma de poderes e até mesmo as classes que não são “caster’ ganham os seus “golpes” diferenciados. É uma mecânica interessante pois confere um certo apelo cinematográfico ao jogo.

5)Skills e Feats

Estes duas mecânicas da 3.x continuam presentes no 4e. As principais mudanças foram a redução da lista de skills através do agrupamento e criação de skills mais genéricas e a integração das regras de multiclassing através de feats que te permitem ter um “gostinho” de uma outra classe.

6)Itens
A lista de itens continua lá...armas, armaduras, bagulhos de viagem. Neste ponto a principal mudança foi a inclusão da lista de itens mágicos, que antes morava no Dungeon Máster Guide.

7)Regras de combate
Ainda funciona quase da mesma maneria. Algumas coisa foram simplificadas (movimento) e outras melhor organizadas (o que cada tipo de ação faz). Talvez a principal alteração aqui seja que Fortitude, Reflex e Will não são mais jogadas que o defensor faz, mas sim são defesas que são atacadas, assim como o AC.

Este foi o Review comentado do PHB, espero que tenham gostado!

2 comentários:

  1. Eu gosto muito de jogar RPG, mas sempre fui displicente quanto a leitura dos inúmeros livros e regras do PHB. Normalmente vou aprendendo a medida que jogo. Sempre achei o 3.5 muito burocrático e cheio de viadagem na hora do combate.
    Mas com o 4ed as coisas ficaram mais simples o o combate flui mais. 90% das alteraçõe feitas foram excelente, o meu favorito foi o conceito de dano.
    Não acho que a criação destas funcões tenha atrapalhado o jogo, só deu, mais ou menos a direção para os mocorongos usarem a classe como se deve. Quem sabe jogar sempre assumiu essas funcões com suas classes naturalmente.

    Agora que Kobold é Grotz é.

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  2. Pode até ser que o combate tenha melhorad e isso é ótimo. Se eu estivesse tão cocupado com os produtos de oGL da GreenRonin e o meu Warhammer eu certamente compraria.

    Mas sou sóeu que achou que asaída de uma Open Game License vai reduzir o mercado novamente? Não veremos mais Reinos de Ferro, talvez, só para Pathfinder.

    De restou eu gostei do esquema de combate, mas 3.5 viadagem imagine o companheiro aí em cima jogando GURPS ouWarhammer ia virar a mesa de reiva. =P

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