quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Traduções: Dois lados de um mesmo quarter dollar

Pessoal,

O comentário do Phytonesco no post anteriror me fez lembrar de dois podcasts que escutei recentemente:

O vozes do terceira terra (do Marcelo, Netão e Rodolfo)
http://vozes.mypodcast.com/2009/02/Sesso_16_Tradues-182206.html

e o D3 System (do Douglas da Devir)
http://d3system.com.br/d3cast04/

Ambos podcasts comentam de um tema sempre polêmico entre os jogadores de RPG: Devemos usar o material nacional ou o importado?

Infelizmente, apesar de essencialmente terem o mesmo conteúdo, livros em portugês e em inglês são igual água e óleo, não se misturam, nem por um ca$*%#@#. É comum que cada grupo defina o seu padrão (inglês ou português) de jogo, e inclusive jogadores que não se adaptem ao padrão podem acabar excluídos do grupo. Mais uma vez, não creio que haja uma resposta de qual é melhor, apesar de exitirem benefícios em ambos.

Livros em inglês:
Existem mais opções e volumes que são lançados, sem falar, que por se tratarem da lingua original, são chegam primeiro às mãos dos jogadores e DM's. Existem muitos termos só fazem sentido na forma na qual foram escritos, e acabam se perdendo na traduções. E de bonus você ainda pratica uma nova lingua, o que é sempre bom!

Livros em portugês (traduzidos):
Não necessariamente chegam a ser mais baratos, mas tendem a ter um custo menor para o jogador que se mostrar paciente. É mais adequado para alguns jogos que abrangem um público mais infantil e podem promover o bom hábito da leitura ainda numa "tenra idade". Desconsidarando algumas anomalias e aberrações que podem aparecer no processo de tradução, os livros em português já podem ser traduzidos numa versão corrigida, eliminando as "erratas" (mas isso nem sempre é feito).

E ai pessoal, qual a sua preferência?

Até a próxima iniciativa

NC.

9 comentários:

  1. Pois é meu caro, se na vida fosse assim, se tivéssemos 20 chances, seria bem legal. Mas para isso temos o RPG que nos dá essas "regalias"!

    Sobre o seu post sobre livros: "traduzidos ou não?" temos que lembrar de um fato, que nem todos os jogadores [infelizmente] não sabem muito da língua inglesa, temos que levar em consideração isto. Mas eu prefiro sim os livros em inglês porque apesar de treinar o meu inglês, acho bem mais detalhado!

    por Kaa.

    abraços!

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  2. Pythonesco,

    é verdade, nem todo mundo mundo conhece bem inglês, na minha época eu também não sabia, você conhece o ditado: "a necessidade faz o monge", ou seja por falta de opção acabei praticando e apredendo para jogar RPG. Talvez se tivessem livros em portugues na minha época, eu não teria aperfeiçoado o inglês.

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  3. Eu não sei, gosto de nossa lingua, mas as vezes o inglês me chama...

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  4. Sempre joguei D&D em Inglês, desde o AD&D 2nd. Então não uso termos em português por uma simples questão de familiaridade. No entanto, não consigo ler um livro de GURPS em Inglês! :)

    Eu prefiro livros em Inglês porque consigo acesso rápido aos lançamentos, e pra mim não dá diferença pra ler.

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  5. Tem livro de RPG que eu leio em inglês outros em português, mas na mesa eu acabo traduzindo tudo e não uso termos em inglês para não confundir os jogadores.

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  6. Eu também não me importo muito com o fato do livro ser em inglês ou português. Concordo com master bass e na mesa tento usar o máximo possivel os termos em português, afinal é nossa lingua nativa e cria menos desentendimentos entre o mestre eos jogadores.

    Outra coisa que me desagrada são as frases mescladas de linguas, por exemplo: "- Faz um teste de WILL."

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  7. A verdade é que nunca um livro em Português vai ser tão bom quanto o original em inglês. Existem termos que simplesmente não tem tradução exata e existem tradutores que o mais próximo que já passaram de uma sessão de RPG, foi quando tiveram uma dor na coluna e o médico recomnedou a visita à uma Clínica de Reeducação da Postura Global.

    Quanto a utilização de termos en inglês na mesa do jogo, depende muito dos jogadores e mestre. E principalmente se os livros lidos pela moçada eram traduzidos ou não.

    Agora, sinceramente, eu prefiro fazer "Um teste de Will" do que "Um teste de força de vontade" (parece coisa de gordinha na porta do Mac Donalds).

    -fernando

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  8. Acrescente-se ao fato de que os livros em inglês costumam sair quase o mesmo preço da versão trauduzida, mesmo com o dólar a R$2,35. O new World of Darkness, por exemplo, tem uma diferença de R$ 16 entre o original e a tradução deviriana -- se você encontrar o livro da Devir à venda, isto é.

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  9. Atualmente os únicos livros de RPG que eu costumo ler em português são os nacionais, como os PDFs do Tagmar e os livros da linha Arkanun/Trevas.

    Mas quando se trata de D&D, GURPS e WoD eu prefiro o material em inglês mesmo, eu estudei inglês por 6 anos e trabalhei como professor da língua durante 3 anos, há mais de 2 que larguei a profissão e o RPG acaba sendo uma forma de continuar praticando (pelo menos no caso da leitura).

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